Não marcámos o final como sendo derradeiro, porque o que é verdadeiramente bom nunca acaba, talvez que se prolongue no tempo, estilhaçado em memórias. Não comemorámos o novo início porque nenhum de nós o viu com olhos de quem anseia.
Para com todos os outros houve um "até já". Mas não para nós.
Deixamos os espaços em branco serem preenchidos pelo implícito do momento e de tudo aquilo que a confiança nos mostrou como verdadeiro.
Não nos despedimos.
Dissemos o nosso "até amanhã", seja ele qual for.
Seja ele qual for,
o Homem do Meio.
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