Por cada candeeiro de rua, faça-se uma testemunha. Por cada sinal luminoso, a consciência de onde estamos, não de onde viemos. As sombras para quem ambas se contrastem. Os sons para que acompanhem o ritmo que se faz nestes joelhos dobrados.
Esta noite celebra-se. Esta noite brinda-se à experiência, ao futuro, à amizade, ao amor próprio, à confiança, à calma, mas também à raiva, porque não? Esta noite relembra-se o que não pode ser esquecido sob a falta de segurança. Esta noite lembra-se a história que se contou.
Para vocês pode não ser nada. Percebam que para mim é tudo. Enquanto parecem meras palavras, para mim torna-se um hino. É o retorno da caneta a casa. Para o bem, ou para o mal.
Sob os candeeiros de rua e os sinais luminosos,
o Homem do Meio.
Sem comentários:
Enviar um comentário