Foi isso que fui.
O jogador no banco. Sentado numa cadeira de um cinema muito pessoal. O repórter de guerra. O voyeur.
A conclusão saudável é apenas uma: usei este espaço para “gritar”. O espectador revoltou-se e agarrou numa caneta. Ou num teclado, como acharem mais exacto. Posso dizer que aqui me senti (sinto) em casa. Confortável, livre. Com paredes pintadas a chuva ao pôr-do-sol de um dia solarengo. Como eu adoro.
Mas entretanto esqueci-me (ou pensando bem nunca me apercebi) daquilo que me faltava. O frio do entardecer. O molhado das gotas. O calor de um diálogo em detrimento de palavras solidárias e solitárias.
Peço desculpa se vai demorar mais uma semana para aparecer outro texto. Ou pensando bem, retiro o que disse.
Vou estar a viver aquilo que podia estar a escrever (e não peço desculpa por isso),
o Homem do Meio.