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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Addicted.

"The condition of being habitually or compulsively occupied with or or involved in something."



Se sinto a falta de alguma coisa do antigamente, é disto,
o Homem do Meio.

domingo, 14 de novembro de 2010

Destined.

headed or intending to head in a certain direction; governed by fate.

Temos uma história. Eu e tu. Em que tu não existias e eu sonhava com a tua sombra no lugar da minha. Onde me fazias falta, e agora nem sequer dou por ti. Quando as saudades de ti, que não conhecia, me asfixiavam a vontade, o andar, o intelecto.


Agora que aqui estás é difícil, acredita, tratar-te como íntimo se durante tanto tempo te vi como um estranho. Custa-me acomodar à ideia de aqui estares, quando já tinha adoptado o adjectivo "impossível" como melhor amigo.

Mas se calhar escolho abraçar-te. Perguntar "por que é que demoraste tanto?". Deixar de falar de ti...de mim na terceira pessoa. Perder tempo para me conhecer. Aceitar-me como o estranho de quem falam tão bem.

Aceitar-me como o estranho de quem falam tão bem.

Soa estranho,
o Homem do Meio.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Rebelled.

To resist or defy an authority or a generally accepted convention.

É apenas justo que se queira uma nova história. Que se queiram apagar os silêncios, aceitar tudo o que ficou por dizer, perceber a distância. Perguntar amavelmente pela relevância das nossas personagens na narrativa. Delinear a verdade que queremos que o seja, em paralelo com aquilo que o nosso âmago grita. 

Parece fácil. Até chegar a óbvia oposição. É do interior que vem. O que achamos ridiculamente inalterável. A sensação de impotência e a confiança com a apatia. A mera percepção faz-nos querer partir aquilo que nos rodeia. Faz-nos querer lutar. Sujar as mãos em nós. Mas faz-nos mudar. A melhor parte.

Quando o pó assenta, a distância é ínfima, de repente. Aquilo que ficou por dizer não nos fere, porque agora tudo se diz e sobre tudo se fala. E quanto ao silêncio...bem...acho que tens uma história para contar, não?

Viva la revolución,
o Homem do Meio.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Resolute.

Marked by firm determination.

Chove? Faz sol? Está frio? Muito calor? Qual delas a mais perfeita das desculpas. Mas não vamos usar disso, ou vamos?
Ignora o tempo, o dia, o ano.
Ignora a preguiça, a gula, a luxúria e os outros quatro.
Ignora aquilo que te liga ao mundo, já que não vais estar parado o suficiente para te ligares ao chão, sequer.
Usa aquilo que te faça confortável, e não te preocupes com olhares alheios. Alguns saltos para deixar que a roupa se ajuste é tudo aquilo que precisas para ires bem.
E sorri. Goza com os obstáculos. Fá-los perder a força aos teus olhos.
Sabe o teu limite. E se achares que o atingiste, é porque ainda aguentas.
E respira. Mantém a calma. Que não sejas o teu próprio veneno.
Defende o teu caminho. Decide cada passo. Ataca cada metro.
E quando estás a chegar, não importa se estás cansado, dorido, farto; acelera. Dá tudo para o final. Supera-te.

Este sou eu a correr. Porque isso ainda me lembro como se faz.

Fui correr, volto já,
o Homem do Meio.