quinta-feira, 28 de julho de 2011

I Seen A Man

"I seen a man.

I seen a man
With the crack of lightning in his feet.
I seen a man who feels the soul through his soles.
But his mind is not laced tightly.
His spirit is twisted, anchored to the will of his surroundings.
I seen a man, and he has a gift.

But beware.
His heart may be callous and his will heals at nothing.
I seen a man.
With allusionary razor blades cutting further into his attention span,
Unaware of the passing years he has yet to catch up to.
Now he marches in mediocrity with the capacity to be great.
Only his dreams separate him now.

Thoughts that fill the air until split ends confuses him of his insight.
I seen a man.
In a room where the fourth wall clouds his thoughts from his every day persistence.
Required words trying to find one another explore every part of his existence.

The existential experiential surrealistic unbound potential wakes him up at night,
Subconsciously aware of the thoughts that fill the air.
As death falls upon deaf ears,
The color of life turns.

Blind eyes become the seer of light beyond the sight of mortal fear.

I seen a man."

Como em http://thelxd.com/episodes/i-seen-a-man/,
o Homem do Meio.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Atmosphere

Estou mudo.
Não por não ter o que dizer, mas por não ter como o dizer. Estou mudo e repito frases porque aquilo que quero realmente dizer só se diz uma vez, e já a usei. Acabaram-se as metáforas, os paninhos quentes, acabou-se o subterfúgio. Aquilo que escrevo é tao cru quanto aquilo que sinto, e por ser meu e nao de outrem, custa-me mostrá-lo, ao mesmo tempo que me sufoca por mante-lo dentro. Dou por mim a retirar do lixo as melhores partes de mim e a achá-las estranhas.

Então, voltamos ao início para descobrir alguém que o diga por mim. Ouço as mesmas palavras há um par de anos, sempre com a sensação que diziam mais do que eu percebia, e afinal era uma questão de perspectiva. Era uma questão de as tornar num jogo de “fill in the blanks“.

E faz todo o sentido.
Porque morria se lá estivesses, e porque morria se não te visse. Porque morro quando olhas e não é para mim. Porque fui o centro e agora sou arredores. Porque odeio tudo isto, e não quero nada de volta, nem mesmo partes dessa vida que vejo de longe. Porque as saudades que tenho são de quem fui contigo. E quero ter-me de volta.

Portanto, não, não acho que vá voltar a Los Angeles.

o Homem do Meio.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Street Lights & Neon Signs

Por cada candeeiro de rua, faça-se uma testemunha. Por cada sinal luminoso, a consciência de onde estamos, não de onde viemos. As sombras para quem ambas se contrastem. Os sons para que acompanhem o ritmo que se faz nestes joelhos dobrados.
Esta noite celebra-se. Esta noite brinda-se à experiência, ao futuro, à amizade, ao amor próprio, à confiança, à calma, mas também à raiva, porque não? Esta noite relembra-se o que não pode ser esquecido sob a falta de segurança. Esta noite lembra-se a história que se contou.
Para vocês pode não ser nada. Percebam que para mim é tudo. Enquanto parecem meras palavras, para mim torna-se um hino. É o retorno da caneta a casa. Para o bem, ou para o mal.

Sob os candeeiros de rua e os sinais luminosos,
o Homem do Meio.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Leave

É mais que um cantor com uma guitarra.
Com uma força destas, até eu saía...



Take a hint,
o Homem do Meio.

terça-feira, 5 de julho de 2011

The Road So Far

Toda a gente tem dias maus, eu tenho andado a ter os meus.
E não há prazer maior do que encontrar conforto nas nossas próprias palavras.
Sentei-me a reler o blog de trás para a frente e encontrei uns quantos posts que me deixam de sorriso nos lábios. Foram alguns daqueles que eu pensei que iam rebentar, iam ser êxitos! E foram...para mim. Não há prazer maior que partilhar algo que nós criámos e do qual nos podemos orgulhar.

Como tenho andado cheio de vontade de apontar a caneta ao papel, mas com falta de ideias (ou com excesso delas), tomo a liberdade de ser um pouco egocêntrico e deixar aqui os links para os textos preferidos d'O Homem do Meio:

2. 35.;
4. Aeroportos (aquando da crise com o vulcão da Islândia);
6. (quase) História de amor (ainda me faz rir);

Até ao dia em que haja coisas novas,
o Homem do Meio.

sábado, 2 de julho de 2011

29 Ways to Stay Creative

Vamos lá ver se isto ajuda.



Até um dia,
o Homem do Meio.