sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Que se lixe...

E lá vai uma canção de amor.



Eu sou o Homem do Meio. Até um dia.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Something...

"In a daydream, I couldn't live like this.
I wouldn't stop until I found something beautiful.
When I wake up, I know I will have
No, I still won't have what I need."
- Needtobreathe - Something Beautiful





Eu sou o Homem do Meio. Até um dia.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O Corredor

Digamos que há um corredor. Onde o papel de parede já se descolou e a melancolia, qual humidade, grita mea culpa. Onde a única lâmpada fluorescente que deveria iluminar o espaço se deixou envelhecer (muito por culpa da solidão e da falta de propósito) e agora apenas nos honra com alguns periódicos "flashes". Onde o soalho se torce e retorce, rachado e gasto, de tanta despreocupação que ali pisou, mais ou menos violenta. Com uma porta (esta sim, bem tratada, de madeira escura, envernizada e de entalhes belíssimos) que se mostra, se distingue.
Quando se chega a este corredor, a única coisa que se quer ver é a porta. Renegar o resto, o desastre que a envolve.
Sento-me no chão, contra uma das paredes, e olho à volta. Já se distingue alguma beleza no meio do caos, mas mesmo assim... Voltei a querer reparar tudo o que puder antes da porta se abrir. Eu sou aquele que olha ansiosamente para o destino sem querer apressar a sua chegada.

Eu sou o Homem do Meio. Até um dia.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cantos

De vez em quando dói. E dói a sério. Magoa, marca, traumatiza. E deixamos que tudo passe, ou tentamos que assim aconteça.
Sempre? Não.

E se aquilo que nos magoa é algo de que realmente gostamos? E se aquela dor é a ultima lembrança depois de tanto aconchego, nem que tenha sido em incerteza?
Isolamo-nos, enrolamo-nos, ignoramos e sofremos. No canto mais escuro, com a melodia mais lenta, com as melhores memórias em mente. Queremos paz, queremos sossego. Fechamos os olhos para nos podermos concentrar nela, na dor, enquanto deixamos que nos leve, nos encante, nos envolva, sem resistência, sem qualquer luta.
Enquanto assim for, não acabou. Fazemos o maior dos esforços para trazer só mais um bocadinho daquele sonho acordado, do bem-estar, é a mágoa que nos prolonga o que é bom. O que o foi. Até que genuinamente saia da nossa vida.
Porque o que realmente dói, do que temos verdadeiro medo, é que um dia acordemos e já não doa. Já nada signifique. E não podemos deixar que isso aconteça, não é?

E se um dia acordares e ainda sentires a mágoa, sem saberes porquê?

Eu sou o Homem do Meio. Até um dia.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Momento Musical

William Fitzsimmons - If You Would Come Back Home



Eu sou o Homem do Meio. Até um dia.