Quer queiramos, quer não, já todos o fizemos. Trata-se de puxar para nós aqueles de quem gostamos, uns mais perto que outros; e empurrar para longe todas as ameaças. Não por capricho, mas por puro e simples amor próprio, transformado em direito absoluto.
As regras dizem que o direito se estende a todos os intervenientes, e por isso o puxar ganha uma nova complexidade. Agora (e como sempre) trata-se de puxar e esperar que do outro lado o façam também. Esperar que não nos queiram afastar. Que seja mútuo.
Eu fiz por puxar. E reconheço que inconscientemente também empurrei muito. Poucas foram as vezes que deixei que me puxassem a mim. Não por vontade própria. Mas por força da insegurança. Receios.
O prazer está em ser-se dinâmico. Incauto. Inconsciente e irresponsável. Puxar, empurrar, deixar que nos puxem, não ter medo de ser empurrado.
No fim, eu puxei, e tu puxaste também.
o Homem do Meio.
1 comentário:
Fico feliz por ti Middles ;)
Abraços
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