sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Rebelled.

To resist or defy an authority or a generally accepted convention.

É apenas justo que se queira uma nova história. Que se queiram apagar os silêncios, aceitar tudo o que ficou por dizer, perceber a distância. Perguntar amavelmente pela relevância das nossas personagens na narrativa. Delinear a verdade que queremos que o seja, em paralelo com aquilo que o nosso âmago grita. 

Parece fácil. Até chegar a óbvia oposição. É do interior que vem. O que achamos ridiculamente inalterável. A sensação de impotência e a confiança com a apatia. A mera percepção faz-nos querer partir aquilo que nos rodeia. Faz-nos querer lutar. Sujar as mãos em nós. Mas faz-nos mudar. A melhor parte.

Quando o pó assenta, a distância é ínfima, de repente. Aquilo que ficou por dizer não nos fere, porque agora tudo se diz e sobre tudo se fala. E quanto ao silêncio...bem...acho que tens uma história para contar, não?

Viva la revolución,
o Homem do Meio.

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