domingo, 19 de julho de 2009

Considerações...

Não interessa o bom que possas ser.
A generosidade, a simpatia ou até a inteligência tornam-se miragens.
Sentes-te como se passasses os dias a sonhar acordado, a viver a vida de alguém que não conheces.
Ficas chateado com aquilo que fazes, e amaldiçoas os passos que dás.
Anestesiado.
Podes ser tudo aquilo que o mundo precisa que sejas, e nem isso terá importância.

"Vive cada dia como se fosse o último. Arrisca. Atira-te de cabeça. Diz o que sentes."

Torna-se difícil quando tudo o que vês ao espelho é alguém que nunca deverias ter sido.
Mudar deixa de ser para seres aceite, ou para que gostem de ti. Passa a ser para que te conheças, e gostes de quem és.

Eu sou o Homem do Meio. Até um dia.

2 comentários:

Dioguinho disse...

Eu gosto de ti como és :]

E também gosto de mim um bocadinho.

Aarseth disse...

Como dizia um grego qualquer que não me lembro do nome: A vida é como um banquete, é comer até cair, que depois não vais ter outro.

Mas todos temos dilemas, infelicidades, e muitos produzidos exclusivamente pela nossa cabeça.

Eu cá nem sei se tenho dilemas, é «comer até rebentar», para depois no final não dar à minha mente a hipótese de pensar que: «Sou alguém que não deveria ser, e ainda por cima de «barriga» vazia...»