sábado, 11 de abril de 2009

Leis do Pessimismo - Parte 2

Todos os dias acontecem coisas que nos deixam a pensar na razão da sua origem. As Leis do Pessimismo (baptizadas assim por mim) ajudam a explicar, melhor ou pior, muitas dessas coisas. Hoje resolvi partilhar duas delas, a Navalha de Hanlon e o Princípio de Peter.

A Navalha de Hanlon pode ser enunciada como:
"Nunca atribua à malícia aquilo que pode ser adequadamente explicado pela estupidez"

Explica-se sozinha. De certo que já aconteceu cruzarem-se com alguém desagradável. A primeira palavra que vem à cabeça é logo "estúpido(a)", na melhor das hipóteses, claro. De certo que não será "ele(a) foi mau/má para mim". Talvez um "armou-se em parvo", ou, quiçá, "merecia que lhe partisse uma cadeira nas costas"...adiante!

O Princípio de Peter é familiar nos tempos que correm. Enuncia-se da seguinte forma:
"Num sistema hierárquico, todos os funcionários tendem a ser promovidos até ao seu nível de incompetência"

Por estranho que pareça, temos, esporadicamente, uma sala cheia de alguns exemplos vivos desta lei. Mas não vou dizer. Fica para vocês pensarem. Vá, posso dar uma pista. A palavra começa por "M" e acaba em "inistros". Adivinharam?

Eu gostaria de enunciar também uma lei. Será chamada por "Lei Do Meio" e dirá:
Num qualquer círculo social, serão sempre privilegiados os muito bons ou os muito maus. Os altamente medíocres passarão despercebidos."

Isso faz do Homem do Meio um "homem invisível". Dá jeito. De vez em quando. Menos nas casas de banho. Torna-se chato.

Eu sou o Homem Do Meio. Diz que já enuncia leis e tal. Até um dia.

Sem comentários: