sábado, 7 de março de 2009

As fantásticas aventuras do Magalhães

Eu até gostava de fazer umas perguntinhas...coisa rápida, aos senhores do Governo, e se calhar, já que levo balanço, aos senhores da J.P. Sá Couto. Não tendo nem meios nem paciência, vão já por aqui que é mais rápido.

O Magalhães é suposto ser uma ferramenta didáctica para os mais pequenos, não é?
E os mais pequenos gostam muito de jogar, não é?
E se os mais pequenos que têm um Magalhães vão passar muito tempo a jogar, era boa ideia os ditos virem com um português livre de asneirada, não é?
Pois...
Então, se calhar, e isto sou eu a atirar coisas para o ar, convinha arranjarem joguinhos que não tivessem sido traduzidos por um emigrante portuga em França, com a 4ª classe, que deixa crescer a unha do dedo mindinho para coçar bem os canais auditivos.
Não querendo tirar o trabalho a ninguém, parece-me que aquela não é bem a vocação dele.

Mas se pensarmos bem, o governo (e por governo digo Ministério quiçá da Educação) até pensou nas coisas a fundo. Os ditos computadores estão a ser entregues a medo, não vão eles por acaso encontrar mais erros. Por isso a demora a responder às inscrições dos papás. Eu acho bem. Não queremos ser rápidos e arranjar uma data de putos a dizer: "Epa, vou aqui organizar as peças para poder contar-las", ou, quem sabe, "Quando o tangram for dito frequentemente ser antigo, sua existência foi somente verificada em 1800" (presente na notícia com o nome "O festival de asneiras do Magalhães", no site clix.expresso.pt, e, obviamente, no Magalhão).

Senhores Ministros, obrigado por direccionarem a educação das nossas crianças para a tecnologia, mas, vá lá, a sério?

Eu sou o homem do meio. Eu não tenho um Magalhães. Até um dia.

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